Não importa o tipo de mãe que se seja, a cria adoeceu a mãe começa a ver tudo ao seu redor mudando o tônus, e aqui é para além das culpas sociais, que todas,e em maior ou menor proporção vivemos, É que filho doente é sinônimo de noites mal dormidas, dias intermináveis, se longe pela ausência , se perto por ver o bem querer dodói.
Quando a cria adoece, restabelecemos rotas e a prioridade fica singular. Eu crio minha filha para suportar a minha ausência, caso eu não esteja em algum momento importante, mas assim também respeito os espaços seguros de mim, os espaços dos meus silêncios e barulhos internos.
Tento manter minha filha sempre protegida, inclusive de mim e dos meus possíveis excessos, não que eu não erre, claro que erro e muito , só sigo, pois a vida segue e eu sou como ela. Depois de uma noite longa venho aqui dizer que o mais incrível da maternidade é exatamente essa mudança do plural para o singular. Grata vida!