Por Roberta Bonfim
Sou filha da terra sol, Fortaleza. Terra de belas praias e mesmo quando a cidade ainda não se relacionava com ela, e nem o turismo tinha ainda entendido como melhor vê-la e eu já estava caminhando entre as dunas a caminho do mar para ficar por horas ali na areia com a minha imaginação e toda a natureza que me rodeava. Podia ser também na praia do lido, na beira mar, porto das dunas, barra do ceará, nas pocinhas da hoje vila do mar.

Assim cresci, na areia perto do mar e com as dunas que se movimentam guiadas pelo vento fui aprendendo a sentir e perceber a cidade de Fortaleza que tudo já teve e já não tem. É que aqui tem ventos fortes e somos grãos de areia.

Olhar essas fotos é perceber que a Praia do Futuro abraçava seu nome na minha infância e junto com ela hoje somos presentes repletas de questões. Fortaleza é minha cidade e juntas estamos em permanente transformação.
Começo me expospondo porque foi o que solicitei aos meus companheiros de grupo de estudo sobre cidade e coletividade, mas também por que semana passada dei entrevista para Marta Aurélia e foi um papo lindo, mas me expus um bucado, já pensei em apagar, mas fui ver as visualizações e só 28 contando comigo viram então pode ficar lá como mais um rico capítulo desse Lugar ArteVistas. Mas, se chegar até aqui e quiser saber como e porque estamos clica que falei mais que a boca.
Na quinta tivemos retorno dela a nossa ArteVista do Conversa entre Nós Silvia Helena que voltou linda e arrasante falando sobre movimento e dança.
E no sábado Ivina Passos conversou com o TIC Festival e eu me emocionei muito com Emídio e com as voltas que a vida nos permite viver sem sair do lugar.
E logo menos tem estreia de mais um papo necessário entre Cris Cordeiro, Marcelo Muz, Mariana Castro e Valéria que leva a refletir sobre todas as agressividades cotidianas que vivemos e fazemos.
e se inscreve no canal que cada dia é uma maravilha nova!